sábado, 25 de junho de 2011

Stains sailors in blue skies.


Estava escrito que eu iria te amar
Desde o momento em que abrisse os olhos
E a manhã quando eu primeiro te vi
Me deu vida sob céus de algodão

Eu te segurarei enquanto você gostar
Eu te amarei para o resto da minha vida

Sempre procurando por maneiras de te amar
Nunca caio para lutar ao seu lado
Enquanto os anjos do amor nos protegem
Dos mais intímos segredos que nos escondemos

Vida longa para todos nós soldados loucos
Quem nasceu sob os céus de algodão
Talvez nós nunca seremos chamados para lidar
Com todas as armas da guerra que nós desprezamos

Eu te segurarei enquanto você gostar
Eu te amarei para o resto da minha vida
Eu te segurarei enquanto você gostar
Eu te amarei para o resto da minha ...
para o resto da minha vida

Letras de Paul McCartney - Calico Skies
                                     

Eu realmente acho o céu uma das criações mais linda.
Se imagine em um lugar tranquilo,só você,as árvores,a natureza,(esqueça o mundo) e ali aviste o céu,com tantas nuvens,só pra você. . veja o quanto isso é lindo,o quanto transmite calma,tranquilidade,uma paz de espírito à você. Você precensiar um momento assim é muito gratificante.



(Em busca da minha paz interior)..

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Manhã de Inverno


Coroada de névoas, surge a aurora
Por detrás das montanhas do oriente;
Vê-se um resto de sono e de preguiça,
Nos olhos da fantástica indolente.

Névoas enchem de um lado e de outro os morros
Tristes como sinceras sepulturas,
Essas que têm por simples ornamento
Puras capelas, lágrimas mais puras.

A custo rompe o sol; a custo invade
O espaço todo branco; e a luz brilhante
Fulge através do espesso nevoeiro,
Como através de um véu fulge o diamante.

Vento frio, mas brando, agita as folhas
Das laranjeiras úmidas da chuva;
Erma de flores, curva a planta o colo,
E o chão recebe o pranto da viúva.

Gelo não cobre o dorso das montanhas,
Nem enche as folhas trêmulas a neve;
Galhardo moço, o inverno deste clima
Na verde palma a sua história escreve.

Pouco a pouco, dissipam-se no espaço
As névoas da manhã; já pelos montes
Vão subindo as que encheram todo o vale;
Já se vão descobrindo os horizontes.

Sobe de todo o pano; eis aparece
Da natureza o esplêndido cenário;
Tudo ali preparou co’os sábios olhos
A suprema ciência do empresário.

Canta a orquestra dos pássaros no mato
A sinfonia alpestre, — a voz serena
Acordo os ecos tímidos do vale;
E a divina comédia invade a cena.

Machado de Assis, in 'Falenas'